
A Carriça, rainha das aves
A questão é como a pequena carriça pôde chegar a ser por inteligência a rainha das aves e como hoje ainda as aves e outros bichinhos apelam a ela na procura de conselho.
A questão é como a pequena carriça pôde chegar a ser por inteligência a rainha das aves e como hoje ainda as aves e outros bichinhos apelam a ela na procura de conselho.
Ernesto Vazquez Sousa analisa um exemplo do sistema judiciário da Irlanda na altura de Partholon, quando a rainha Dealgnaid acusou o seu home.
Nova entrega do ‘Bursário de figuras para educação de príncipes celtas’: Mael Duin. O importante é a viagem. Afinal, como havia que fazê-la, talvez um dia tenhamos o prazer de lembrar, para outras gentes que venham, tanta cousa.
Um homem de instituição, privado da Instituição, um out of place, arrastado por alguns dos seus entusiastas contemporâneos ao papel de Homem-instituição, de bandeira, de herói.
Um artigo de Ernesto V. Souza.
O bom conselho e o sentido comum não são respeitados pelos seus homens, que levados de orgulho e de precipitação, soltam a língua a pascer. O que tanto na história de Rhiannon quanto na de Macha desencadeia os acontecimentos. A verdade é que a língua pode mais cortar a gorja que a lâmina mais afiada.
Dentre as histórias e figuras que temos na bolsa e que o conhecimento e a experiência (adquirida em boa proporção tanto à base de paus como de leituras), destacamos hoje a história com a miga do dito famoso de Bendigeit Bran, filho de Ler, rei da Ilha Grande da Bretanha num dos tempos remotos em que o Gales era o centro desse brumoso mundo atlântico, em que a divisão entre os seus, e a guerra com os parentes era a mesma, marcante continuidade e final ruína de todas as casas.
O que mais interessa é essa figura de líder fulgurante na escalada ao poder, ambicioso, atrativo, sedutor e genial, implacável com os inimigos e que sabe domenhar os aliados com dura mão, génio na batalha e herói na luta. Mas que não sabe ser na vitória.
Parece ser norma e costume entre as nações celtas expulsar, não os mais belicosos, violentos, arriscados, revoltosos e selvagens dos seus filhos, quanto os que se assinalam, por diversa causa como conflituosos e destemidos (quer dizer, os subversivos para com essa delicada paz social consagrada em imobilismo e normalmente equivalente a dominação dos poucos sobre os muitos) e largá-los mundo adiante, em bandas, ou individualmente, a se desbravar, fazer experientes e aprender paciência.
A questão é como a pequena carriça pôde chegar a ser por inteligência a rainha das aves e como hoje ainda as aves e outros bichinhos apelam a ela na procura de conselho.
Ernesto Vazquez Sousa analisa um exemplo do sistema judiciário da Irlanda na altura de Partholon, quando a rainha Dealgnaid acusou o seu home.
Nova entrega do ‘Bursário de figuras para educação de príncipes celtas’: Mael Duin. O importante é a viagem. Afinal, como havia que fazê-la, talvez um dia tenhamos o prazer de lembrar, para outras gentes que venham, tanta cousa.
Um homem de instituição, privado da Instituição, um out of place, arrastado por alguns dos seus entusiastas contemporâneos ao papel de Homem-instituição, de bandeira, de herói.
Um artigo de Ernesto V. Souza.
O bom conselho e o sentido comum não são respeitados pelos seus homens, que levados de orgulho e de precipitação, soltam a língua a pascer. O que tanto na história de Rhiannon quanto na de Macha desencadeia os acontecimentos. A verdade é que a língua pode mais cortar a gorja que a lâmina mais afiada.
Dentre as histórias e figuras que temos na bolsa e que o conhecimento e a experiência (adquirida em boa proporção tanto à base de paus como de leituras), destacamos hoje a história com a miga do dito famoso de Bendigeit Bran, filho de Ler, rei da Ilha Grande da Bretanha num dos tempos remotos em que o Gales era o centro desse brumoso mundo atlântico, em que a divisão entre os seus, e a guerra com os parentes era a mesma, marcante continuidade e final ruína de todas as casas.
O que mais interessa é essa figura de líder fulgurante na escalada ao poder, ambicioso, atrativo, sedutor e genial, implacável com os inimigos e que sabe domenhar os aliados com dura mão, génio na batalha e herói na luta. Mas que não sabe ser na vitória.
Parece ser norma e costume entre as nações celtas expulsar, não os mais belicosos, violentos, arriscados, revoltosos e selvagens dos seus filhos, quanto os que se assinalam, por diversa causa como conflituosos e destemidos (quer dizer, os subversivos para com essa delicada paz social consagrada em imobilismo e normalmente equivalente a dominação dos poucos sobre os muitos) e largá-los mundo adiante, em bandas, ou individualmente, a se desbravar, fazer experientes e aprender paciência.